Parcelas de vinhas situadas nas íngremes encostas do Rio Pinhão a uma altitude entre 150 a 400 m, com um solo de origem xistosa, pobre e acidentado; de pouca produção, de alta concentração e qualidade de uvas.

O ano iniciou-se com um frio e seco inverno.

A primavera continuou fria, embora muito chuvosa, o que motivou um atraso no arranque do ciclo vegetativo, duas semanas relativamente à média; primavera chuvosa e junho registou períodos de chuva e de granizo.

O verão foi quente e seco, onde ocorreram períodos de escaldão, que motivaram algumas perdas.

Nas vinhas onde a folhagem protegeu melhor os cachos, a maturação foi muito homogénea.

Na vindima as uvas apresentavam um excelente estado sanitário, excecional na maior parte dos casos.

Os vinhos do Porto, apresentaram uma excelente intensidade corante, ótimo volume e concentração.

Os vinhos de mesa, apresentaram um profundo equilíbrio entre aromas frutados e florais, com enorme riqueza e frescura, ótimos para envelhecimento.

Uvas frescas e no seu ponto ideal de maturação, apanhadas à mão para caixas de 20 kg.

Após desengace e suave esmagamento, as uvas foram colocadas em cuba de inox, maceração pelicular durante 5 dias, fermentou durante cinco dias, com três “delestage” diárias, ficando em maceração pós-aguardentação durante mais três dias.

Daí resultou um vinho de excelente extrato.

Este estagiou em velhos Balseiros de Carvalho Francês.

O Blend foi feito em abril de 2020.